USO DA ESCALA DE HOUSE BREACKMANN COMO PARÂMETRO NA EVOLUÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: UM RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Paralisia Facial. Fisioterapia. Reabilitação.Resumo
Introdução: A paralisia facial periférica (PFP) é a perda dos movimentos da mímica facial devido ao acometimento do nervo facial, a fisioterapia desempenha um papel fundamental na recuperação deste paciente. Porém faz-se necessários parâmetros que avaliem o grau de melhora destes pacientes. Para tanto, o objetivo do presente estudo foi relatar a evolução de um paciente diagnosticado com PFP, atendido pelo serviço de fisioterapia de uma Clínica Escola, onde foi utilizado a Escala de House-Brackmann como parâmetro de sua evolução. Métodos: Analise transversal na área de DTM e dor orofacial, de paciente não identificado, sexo masculino, durante 6 atendimentos realizados pelo serviço de fisioterapia de um a Clínica Escola na cidade de Anápolis no período de 14 a 30 de agosto de 2018. Para coleta de dados foi utilizado dados do prontuário do paciente contendo anamnese, exame físico objetivo e plano de tratamento, bem como evolução diária do mesmo. Descrição do caso: paciente A. G. C., sexo masculino, aposentado, 76 anos procurou o Serviço de Fisioterapia da Clínica Escola da UniEvangélica encaminhado pelo neurologista, com o diagnóstico de PFP, com queixando se de “não fechar os olhos, alta sensibilidade a claridade e pálpebra caída” SIC. Apresentou PFP grau 4 de acordo com a escala, onde os músculos da lateral direita de sua face foram comprometidos. Resultados: Paciente evoluiu para uma melhora global, passando de grau 4 para o grau 3 na escala. Conclusão: O paciente respondeu positivamente ao tratamento proposto e a escala utilizada foi importante para mensurar esta melhora.
Referências
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