REENCAPE DE AGULHA, UM NOVO PROTOCOLO

Autores

  • Ana Flávia Silva de Paiva
  • Jordana Oliveira Arrais de Morais
  • Maysa Ester da Rocha Cruz

Palavras-chave:

Protocolos, Riscos Ocupacionais, Exposição Ocupacional, Odontologia, Prevenção de Acidentes, Precaução & Controle

Resumo

O objetivo geral deste trabalho é verificar os tipos de reencape de agulha na odontologia. Segundo a Portaria da ANVISA n°485 que aprova a norma Regulamentadora 32, que estabelece medidas para proteger a segurança dos trabalhadores de saúde, conforme estabelece item 32.2.4.15: são vedados o reencape e a desconexão manual de agulha. Porém, a odontologia encontra-se como uma exceção, já que, pode ser necessário o reencape devido à necessidade do Cirurgião Dentista anestesiar o paciente mais de uma vez durante a sessão de atendimento. Segundo a ANVISA, Consulta Pública nº 64, de 20 de dezembro de 2011, Art. 80, não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de produtos para saúde. As caixas metálicas utilizadas para esterilização devem possuir necessariamente furos para permitir a entrada e saída de vapor. A partir destes princípios foi feita uma revisão de literatura em estudo experimental, no qual foi utilizada uma caixa metálica não perfurada, um paquímetro, uma agulha e uma seringa carpule, onde se fez um furo no centro da caixa com um (1) centímetro de diâmetro, depois foi colocada a tampa da agulha no furo e com a outra parte da mesma encaixada na seringa carpule foi tampada sem que necessitasse do uso da mão. A partir desta percepção sugerimos um protocolo para reencape seguro de agulha, baseado na padronização do diâmetro dos furos nas caixas de esterilização, para que sejam usados como apoio durante a técnica de reencape.

Downloads

Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

(UniEVANGÉLICA Anápolis) - Comunicação Oral