INFLUÊNCIA NO NÚMERO DE IMPLANTES E SUA INCLINAÇÃO NUMA REABILITAÇÃO MANDIBULAR: ANÁLISE FOTOELÁSTICA
Palavras-chave:
Fotoelasticidade, Implante, Prótese, Cantiléver, TensõesResumo
A reabilitação tipo protocolo é amplamente utilizada na implantodontia como forma de tratamento para pacientes edêntulos totais. Na literatura encontra-se diversos tipos de reabilitação modificando-se o número de implantes e a angulação de sua inserção. Este trabalho objetivou investigar a tensão periimplantar gerada por cinco diferentes configurações, através da aplicação de carga vertical sobre o cantiléver por meio da técnica de fotoelasticidade e testar se a redução no tamanho do cantiléver pela inclinação do implante distal e dos pilares diminui o gradiente de tensão. Para o exposto, cinco modelos com diferentes configurações de implantes 13 x 3,75 mm foram fabricados em resina fotoelástica. A avaliação qualitativa e quantitativa das ordens de franjas e da tensão cisalhante (t) deu-se através de 27 pontos ao redor dos implantes, por meio de um carregamento vertical anterior e posterior no cantiléver. Os grupos diferiram significativamente, variando a inclinação do implante distal em 0, 17° e 30°, além da variação do intermediário reto e angulado. Os dados foram analisados por meio de teste de análise de variância (ANOVA) e Tukey, para grupos paramétricos (P<0,05). Os pontos de maior tensão foram encontrados nos implantes distais nas regiões cervical e apical. Os grupos que apresentaram menor tensão foram o 30° angulado II Congresso Internacional de Pesquisa, Ensino e Extensão Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA (G30A) e o 17° angulado (G17A). Os que atingiram maiores níveis de tensão periimplantar foram o 17° reto (G17R) e o 0° (GC). A angulação do implante distal em 30° e do micro-unit gera vantagem mecânica, resultando na diminuição da tensão periimplantar.